A postura é cautelosa, à espera que o quadro económico, legislativo e regulatório em torno das redes de nova geração sejam clarificados. No entanto, para o presidente executivo da Sonaecom, nenhuma solução está posta de parte e modelos de partilha de infra-estruturas podem ser decisivos, principalmente nestes tempos de crise.
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Seja com outros operadores ou com outras entidades, empresas ou autarquias interessadas.
Paupério: ambição da Sonaecom não passa só por controlar
País ainda está a tempo
Quanto ao projecto anunciado da empresa de telecomunicações em investir sozinha 240 milhões de euros em redes de nova geração até ao final de 2010, comunicado em Fevereiro do ano passado, Paupério explica que a actual indefinição não o comprometeu.
O projecto em si é que já não é exactamente o mesmo, repensado em função dos ganhos tecnológicos desde a altura do seu anúncio e da actual conjuntura.
«Estamos muito a tempo de o fazer», disse o CEO da Sonaecom, acrescentando que «o investimento pode ser relativamente rápido». No entanto, e apesar de elogiar o esforço das autoridades e do regulador na aposta do tema, é preciso que mais aspectos fiquem claros.
«Os investimentos têm de ter racionalidade económica», sublinhou.
«Não estamos parados. A velocidade com que podemos fazer é que depende dessas condições», concluiu.
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