O presidente da Vodafone, António Carrapatoso, disse esta quinta-feira, no dia de encerramento do 17º Congresso das Comunicações, que a Vodafone «está atenta a novas oportunidades do mercado» e que «possibilidades de aquisição não são postas de parte».
No entanto, a prioridade da empresa para os próximos tempos é o crescimento orgânico e garantir uma posição de 10 por cento no mercado não móvel dentro dos próximos cinco anos.
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«Este é um objectivo que não será fácil e vai exigir investimento na rede», afirmou no evento organizado pela Autoridade Nacional para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC).
António Carrapatoso lembrou ainda que as decisões da empresa têm «de seguir sempre a política do grupo Vodafone Internacional».
Já sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT), o grupo está a analisar a tecnologia, mas reconhece que a mesma «tem alguns condicionantes».
Grupo prevê menos crescimento no sector
No seu discurso, António Carrapatoso também traçou um olhar sobre o sector para os próximos tempos e concluiu que o mesmo «vai crescer menos nos próximos anos». Em 2007, a previsão é de 1,4% de crescimento.
Já quanto ao número de operadores com mais de 10 por cento de quota, que marcam presença no mercado, o presidente da Vodafone considera que os quatro podem sobreviver e que tudo depende das estratégias adoptadas. No entanto, sublinhou que «não sei se é o mais provável» que venha a acontecer.
Cenário possível dentro de três a quatro anos é que a Vodafone deixe de ser o único operador nacional vinculado a um grande grupo internacional: «Vão haver mais», prognosticou.
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