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Easyjet rejeita reclamações em português

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É provável que a companhia seja alvo de uma contra-ordenação

A companhia aérea Easyjet está a violar a Lei de Defesa do Consumidor ao recusar reclamações em língua portuguesa, acusou esta quinta-feira a Associação para Defesa do Consumidor (DECO), que já garantiu que vai denunciar o caso ao Instituto Nacional de Aviação Civil, à ASAE e à Secretaria de Estado do Comércio e Defesa do Consumidor.

«O mais provável é que desta acusação formal sejam aplicadas contra-ordenações por parte, nomeadamente, da ASAE» disse à Agência Financeira a jurista da DECO, Carolina Gouveia.

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O caso remonta há uns meses quando começaram a chegar à DECO diversas reclamações contra a companhia aérea de baixo custo, relativamente a atrasos de voos e questões relacionadas com bagagem que simplesmente não tiveram resposta.

«Questionada pela DECO, a Easyjet disse que já não tem atendimento de apoio ao cliente em português».

Uma «violação clara» dos direitos dos consumidores, nomeadamente quando «a companhia tem um site e um número de telefone em português, além de que já faz voos internos: de Portugal Continental para as ilhas, e vice-versa», sublinhou Carolina Gouveia. E a jurista não esconde a estranheza: «é a primeira vez que isso acontece».

A Easyjet informou a DECO que só aceita reclamações em inglês, espanhol, alemão, francês e italiano.

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