O Governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, garante que a supervisão só deu luz verde ao BPN para comprar a Fincor porque as duas entidades garantiram que o Banco Insular estava fora da operação.
E durante muitos anos nem uma referência existiu à sua existência dentro do Grupo Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
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Vítor Constâncio explicou que quando se deu a operação de compra da corretora pelo BPN, as duas entidades garantiram dar providência à venda do Banco Insular como foi requerido pelo BdP. O Governador disse que lhe tinham avançado que este teria sido alienado a uma entidade com sede em Londres.
Só em 2007, altura em que este aparece então numa conta, se soube do Banco Insular. A partir de denúncias e após muitos pedidos de informação, segundo Constâncio, lá se conseguiu ganhar o rasto ao banco cabo-verdeano.
Até essa data o BdP não sabia nem teve qualquer informação do Ministério Público sobre a relação ainda existente entre o BPN e o Banco Insular.
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