O Finantia diz-se de boa saúde financeira e informou o mercado que parte dos empréstimos solicitados à Caixa Geral de Depósitos (CGD), na ordem dos 195 milhões de euros, já estão pagos.
Numa carta de resposta à notícia avançada esta sexta-feira pelo jornal «i», que dá conta de que o Governo teria dado luz verde para que o Banco Finantia fosse salvo pela CGD, o presidente da instituição visada, António M. A. Guerreiro sublinha que a instituição «atravessa presentemente o seu mais baixo nível de endividamento dos últimos seis meses» e que «está a enfrentar com sucesso as dificuldades» inerentes à «complexa situação dos mercados».
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O porta-voz do Banco Finantia sublinha igualmente que os contratos de empréstimos firmados com a CGD nada têm de comparável com as intervenções no BPN e no BPP.
Mais: a instituição já pagou cerca de metade do que pediu emprestado, ou seja, 95 milhões de euros.
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Este dado é confirmado pela própria Caixa Geral de Depósitos que, também numa nota de esclarecimento, dá conta de que os créditos estão a ser pagos segundo os normais procedimentos, além de rejeitar ter recebido ordens do Governo, «ou de qualquer outra autoridade», para realizar qualquer operação de crédito ao Banco Finantia.
«Essas operações de crédito foram sustentadas, além de outras garantias, em garantias reais juridicamente sólidas e dotadas de exequibilidade e consistência práticas, tendo os activos onerados para o efeito sido devidamente avaliados», diz a CGD.
De acordo com a mesma instituição, o Banco Finantia pagou regularmente todos os encargos emergentes das referidas operações, estando, neste momento, «apenas em curso a operação de 100 milhões de euros, com cumprimento rigoroso do seu plano de pagamentos».
«Nestes termos, o tradicional relacionamento institucional entre a Caixa Geral de Depósitos e o Banco Finantia prossegue em clima de total normalidade», conclui a CGD.
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