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Cisão da Sonae Capital aprovada hoje em AG

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A «nova» empresa deverá entrar em bolsa em 2008

O empresário Belmiro de Azevedo irá presidir ao conselho de administração da Sonae Capital, cuja cisão face à Sonae SGPS foi aprovada esta sexta-feira em assembleia-geral (AG) extraordinária de accionistas do grupo, na Maia, avança a «Lusa».

Segundo adiantou à agência fonte da Sonae SGPS, o projecto de cisão simples através do destaque da participação na Sonae Capital foi aprovado pelos accionistas, assim como a lista de órgãos sociais para o primeiro mandato da nova sociedade, com início em 2007 e termo em 2010.

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Para além de Belmiro de Azevedo, o conselho de administração da Sonae Capital é constituído por José Luís dos Santos Lima Amorim e Mário Pereira Pinto, enquanto a mesa da assembleia-geral será ocupada por António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes.

Entrada em bolsa para 2008

O projecto de cisão da Sonae Capital prevê que cada accionista receba 0,125 acções da Sonae Capital por cada uma que detenha da «holding», devendo a empresa entrar em bolsa em 2008.

O capital social da empresa do grupo Sonae encarregue dos negócios do turismo será composto por 250 milhões de acções e o maior accionista será a Efanor, detida por Belmiro de Azevedo, com 53 por cento do capital.

Em Janeiro, os accionistas terão um período para negociar os direitos às acções.

O capital disperso em bolsa («free-float») será de 35,7 por cento e os accionistas com mais de dois por cento do capital ficarão com 11,3%, de acordo com a informação disponibilizada pela Sonae SGPS.

Belmiro de Azevedo anunciou esta cisão em Março de 2007, durante a apresentação das contas anuais do grupo, referindo que a Sonae Capital iria iniciar um processo de autonomização semelhante ao que ocorreu com a Sonae Indústria em 2005.

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Tróia Resort em mãos

A Sonae Capital tem «em mãos» o desenvolvimento do complexo Tróia Resort.

Segundo se lê no texto do projecto de cisão, «o destaque da participação accionista da Sonae Capital através da cisão simples permite o enfoque da Sonae em negócios com dimensão relevante e com presença ou vocação internacional», enquanto garante, ao mesmo tempo, maior «visibilidade aos negócios da nova sociedade», na sequência da sua dispersão no mercado e sujeição às regras deste.

As acções da Sonae SGPS seguem a valorizar 1,50% para os 2,03 euros.

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