Já fez LIKE no TVI Notícias?

Restauração negoceia com bancos espanhóis pagamentos a cartão

Relacionados

A Associação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP) continua a negociar com entidades financeiras espanholas a sua entrada no ramo dos pagamentos com cartões, com as mesmas taxas que cobram em Espanha.

Em Janeiro deste ano, a associação anunciou que tinha encetado negociações com várias entidades do País vizinho e que duas delas estavam já interessadas no negócio. Em causa estavam as elevadas taxas cobradas aos proprietários dos estabelecimentos em Portugal, que eram muito superiores às cobradas em Espanha, quando os clientes efectuam pagamentos com cartões.

Uma situação que a ARESP atribuía ao facto de as redes serem geridas por duas entidades em regime de quase monopólio, a Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) e a UNICRE, e à quase inexistência de concorrentes, que obriguem à redução dos preços.

PUB

Agora, à margem de um encontro com empresários do sector, promovido pela associação, o presidente, Mário Pereira Gonçalves, garante que a ARESP não desistiu e que «o processo está em andamento». E acrescentou que «essas duas entidades de que falamos já estão a operar em Portugal».

«Ficamos satisfeitos porque, desde que encetámos essa luta as taxas cobradas pela Unicre e pela SIBS já desceram sete vezes, embora tenham descido pouco de cada vez», disse aos jornalistas.

«Mesmo assim, apesar de terem descido, as taxas dos cartões de crédito e débito em Espanha continuam 50 por cento mais baratas. E foi já negociado com os nossos colegas das empresas espanholas que nos próximos dois anos vão baixar mais 50%», acrescentou. Uma situação que deixa os empresários portugueses do ramo em situação de clara desvantagem face aos concorrentes espanhóis.

Sobretudo porque esta desvantagem não é a única. «Nós aqui somos os maus da fita, pagamos mais 5% de IVA nos restaurantes, pagamos mais 20% de energia eléctrica, temos mais 50% nos cartões de crédito¿», lamentou.

PUB

Relacionados

Últimas