A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que a Sonaecom já não pode voltar a subir o preço da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a PT. Isso significa que a empresa liderada por Paulo Azevedo não poder ir além dos 10,5 euros, valor que oferece agora, depois da revisão efectuada ontem, face ao valor inicial de 9,5 euros por acção, avança o órgão regulador em comunicado.
A CMVM «entende que a cláusula de renúncia da Sonaecom, nos termos em que está pensada, é legítima e extingue o direito do oferente».
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O órgão regulador diz ainda que «a renúncia corresponde, no caso concreto, a um interesse legítimo do oferente, de modo a subtrair o destino da sua oferta a especulações quanto ao seu comportamento futuro, que poderiam condicionar os investidores». Com esta medida, «os investidores e o próprio mercado beneficiam desta clarificação, prevenindo-se a incerteza e a manipulação de mercado».
A CMVM acrescenta ainda que «a renúncia declarada pela Sonaecom relativamente ao direito previsto no artigo 184º não abrange, naturalmente, a possibilidade de revisão em caso de eventual oferta concorrente, regulada nos termos do artigo 185º do Código dos Valores Mobiliários», conclui.
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