Na verdade, o Estado arrecadou mais de oito milhões de euros por dia com o ISP, num total de mais de dois mil milhões de euros até Agosto passado, avança o «Correio da Manhã».
Um crescimento de 3,4 por cento face ao ano passado, apesar da tendência de consumo de 2006 persistir este ano, isto é, decréscimo no consumo de gasolina e estagnação no gasóleo. Com excepção feita ao IVA, este é o imposto indirecto que mais receitas gera para o Estado.
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A receita total prevista para este ano, inscrita no Orçamento do Estado, situa-se nos 3,395 milhões de euros, cerca de mais 300 milhões do que em 2006. Ou seja, mais 11 por cento do que no ano anterior. Quanto ao valor já arrecadado, de acordo com o último relatório de execução fiscal da Direcção-Geral do Orçamento, já atingiu os 2,095 milhões de euros.
No Orçamento para 2008 o ISP vai perder cerca de 600 milhões de euros, uma vez que parte do imposto vai financiar as Estradas de Portugal. Por cada litro de combustível oito cêntimos serão consignados aos cofres daquele organismo que gere a rede rodoviária nacional.
Mas em contrapartida deverá conhecer um novo aumento de cerca de 2,5 cêntimos por litro, uma medida prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).
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