No contexto actual, marcado por uma crise financeira, os europeus tendem a tomar uma maior consciência dos seus limites de consumo. As intenções de consumo baixaram e as de poupança aumentaram.
Mas a verdade é que, segundo o barómetro europeu divulgado pela Cetelem, a verdade é que as famílias continuam a admitir que irão aumentar as suas despesas.
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Na Europa, em média, as intenções de consumo sobrepõem-se às de poupança. Se por um lado, 22 por cento dos europeus revelam vontade de poupar, por outro o número dos que pretendem aumentar as suas despesas é cerca de 3 vezes maior (64%). O saldo entre o consumo e a poupança é elevado.
Portugal está em linha com a média europeia. Continua a apresentar um saldo positivo elevado no balanço entre o consumo e a poupança (mais 44%). Embora as intenções de consumir tenham diminuído e as de poupar tenham aumentado, a proporção de indivíduos, que tenciona consumir mais, continua muito superior à percentagem dos que tencionam poupar mais: apenas 18% tencionam aumentar as suas poupanças (enquanto 62% afirmam que irão aumentar as suas despesas).
França é o único país onde o saldo é negativo (menos 5). A subida do desemprego e a acentuada redução do poder de compra, neste país, levaram a uma nova degradação do moral das famílias.
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