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ERA investe 12 milhões em rede de consultoras financeiras

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Objectivo ajudar a gerir melhor orçamento e empréstimos bancários

A ERA vai lançar uma rede de consultoras financeiras em Portugal, com um investimento de 12 milhões de euros. Chama-se Finanfácil e a primeira loja franchisada vai abrir portas em Novembro, na zona da Grande Lisboa. Até ao final do ano, são esperadas mais cinco e em 2013 um total de 200 unidades para dar resposta a aos portugueses que queiram gerir melhor o seu dinheiro e os seus empréstimos bancários.

«Cada loja conta com 60 mil euros. Nos próximos cinco anos, em que pretendemos ter 200 lojas, serão 12 milhões de euros investidos na rede», avançou o director-geral da consultora, João Pereira.

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A Finanfácil propõe-se assim a «ajudar as pessoas a tomarem boas decisões financeiras, a melhorar as condições dos seus empréstimos e a reduzir a taxa de incumprimento nos empréstimos».

«Numa primeira fase, fazemos um diagnóstico da situação patrimonial, económica e financeira. Depois encontramos uma solução e ajudamos a implementá-la, seja na negociação das condições com a banca ou na gestão processual», referiu o mesmo.

Comissões de 1% do empréstimo

De acordo com João Pereira, muitos portugueses ainda não estão preparados para negociar com o seu banco e, para além disso, o financiamento bancário já tem hoje novas opções para o consumidor comum, que antes só estavam disponíveis para as empresas.

Quanto à obtenção de receitas, a consultora vai cobrar honorários ao cliente e ao banco. Ao primeiro será exigido 1% do valor do empréstimo e à instituição financeira 2%.

De referir que a Finanfácil já está em Espanha desde 2002, onde tem hoje uma rede de 70 lojas. No entanto, o responsável adiantou que o conceito vai ser adaptado ao modelo português. «Não vamos vender crédito por vender. Em Espanha, (o negócio) está mais vocacionado para a venda de crédito», afirmou a mesma fonte, sublinhando que o mercado de crédito no país vizinho tem contraído muito mais fortemente que o português.

Para quem queira abrir uma destas lojas, as «royalties» são de 6% e a publicidade 3%. Cada agência terá um mínimo de sete funcionários.

Para já, este tipo de negócio está regulado pela ASAE, mas para a Finanfácil faria todo o sentido que passasse a ser o Banco de Portugal.

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