A DECO diz que o boicote deste sábado às bombas de gasolina está a ter uma «grande aceitação», enquanto a Associação Nacional dos Revendedores de Combustível (ANAREC) fala numa expressão «quase nula», noticia a «Renascença».
O boicote ao abastecimento de combustíveis em Portugal começou às 00h00, em protesto contra a actual situação do mercado, com o qual a Associação de Defesa do Consumidor pretende que as petrolíferas façam repercutir no preço de venda ao público as reais variações dos preços das matérias-primas.
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Jorge Morgado, secretário-geral da DECO, diz que tem dados quantitativos, mas com base nas informações que tem recebido dos órgãos de comunicação social, em especial das rádios locais, lhe permitem concluir que a acção de protesto «está a ter uma grande aceitação».
Augusto Cymbron fala em 5%
Para este responsável, a acção de protesto tem também o mérito de ter feito com que as petrolíferas baixassem os preços dos combustíveis
Já o presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustível (ANAREC), Augusto Cymbron , disse que o boicote não está a ter sucesso. «A acção de protesto convocada pela DECO está a ter uma expressão quase nula», disse, salientando que contactou diversos revendedores associados de todo o país, que lhe transmitiram que os postos de venda de combustível estão a ter um movimento «normal».
«No geral, hoje está toda a gente a abastecer, o que me faz crer que a adesão ao protesto não é superior a 5%», acrescentou.
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