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Insolvências disparam 31% no primeiro trimestre

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Porto, Braga e Lisboa são distritos mais afectados

Os processos de insolvência dispararam 31 por cento no primeiro trimestre deste ano, com 957 declarações de insolvências registadas.

Segundo o estudo promovido pela Informa D&B, Março foi o mês que teve mais sentenças, e representa 37 por cento do total do trimestre.

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Nos primeiros três meses do ano, os processos de insolvência foram particularmente sentidos ao nível da micro-empresas (58%), em entidades recentes com menos de 10 anos de actividade (42%), com menos de 5 empregados (48%) e capital social de 5 mil euros (em 33% dos casos).

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Apesar da tendência crescente, o mesmo estudo sublinha que houve descidas acentuadas em algumas regiões: Portalegre (menos 63%), Guarda (menos 40%) ou Setúbal (menos 12%). Estes valores contrastam com os distritos de Bragança, Évora e Faro, que registaram uma subida de 600%, 225% e 129%, respectivamente.

Em números absolutos, a maior concentração deu-se nos distritos de Porto (282), Braga, com 159, e Lisboa, com 156 processos. As regiões dos Açores e Madeira são responsáveis por cerca de 2,6% dos processos de insolvências.

Sobre os sectores de actividade, os fabricantes e construção mantêm a concentração sentida em 2008, com 281 e 193 processos de insolvência. Já a indústria mineira e as telecomunicações são as que registaram o menor número, com 2 e 3, respectivamente. «De referir que, embora com pouca representatividade no trimestre, as actividades financeiras e as de imobiliária foram as que registaram maiores crescimentos, de 900% e 750%, respectivamente», sublinha a Informa D&B.

Do total de pedidos de insolvência registados no primeiro trimestre, 36% foram apresentados pelas próprias entidades e 64% requeridas por terceiros.

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