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Sócrates: «Crise tem consequências gravíssimas na economia real»

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O primeiro-ministro, José Sócrates, disse esta quarta-feira que a crise financeira já está a ter «consequências gravíssimas na economia real».

No debate quinzenal, que decorre no Parlamento, Sócrates lembrou que a turbulência mundial provou que a ideia de um Estado mínimo não funciona. «O que o Estado deve fazer é agir, intervir, fazer tudo o que estiver ao seu alcance», acrescentou.

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O porta-voz do Governo reiterou as palavras do ministro das Finanças, sustentando que o plano anti-crise, anunciado pelo Governo no passado fim-de-semana, gerará um estímulo no Produto Interno Bruto (PIB) na ordem dos 0,7 pontos percentuais.

No entanto, o primeiro-ministro rejeitou avançar com metas sobre níveis de crescimento económico com plano anti-crise ou sem ele, como foi reclamado pela bancada do PSD.

Sócrates reconheceu ainda que o novo plano reforça o investimento público e contempla não só a criação de 20 mil novos empregos como também o apoio a 30 mil desempregados e a milhares de jovens recém-licenciados com estágios profissionais.

«A isto chama-se agir e não ficar sentado», disse.

O Governo espera um ano de 2009 difícil ao nível do emprego e admite que só poderá evitar um aumento rápido da taxa de desemprego com a ajuda do plano anti-crise.

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