O El Corte Inglés inaugurou, no Porto, um pequeno armazém e vai abrir um supermercado de média dimensão e uma loja de oportunidades, revelou esta quinta-feira à agência Lusa o grupo espanhol, que ainda não deu destino aos terrenos da rotunda da Boavista.
O mais novo espaço comercial da empresa, aberto no Palácio da Bolsa, vai funcionar como uma amostra dos grandes armazéns do grupo espanhol, reproduzindo o conceito do espaço, mas diminuindo-lhe a escala.
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«Esta loja é um modelo único. Temos moda, acessórios, livraria e alimentação, mas é uma ínfima amostra do que é a nossa aposta nos grandes armazéns», revelou à agência Lusa o responsável pelas relações externas do grupo, Pedro Gil Vasconcelos.
A intenção do El Corte Inglés é, diz o responsável, cativar «um target muito específico», relacionado com os turistas e com o público que passa pela sede da Associação Comercial do Porto.
Loja gourmet por confirmar
Os projectos do El Corte Inglés para a região do Porto passam, ainda, pela abertura de uma «loja de oportunidades» no Centro Comercial Nassica, em Vila do Conde, disse Pedro Gil Vasconcelos.
Para além disso, a empresa pretende abrir um «supermercado de média dimensão» no Complexo Desportivo do Fluvial
«Há a perspectiva de abrir um "supercor", que é um supermercado de média dimensão, num modelo idêntico ao que existe na Beloura e no Parque das Nações, em Lisboa», adiantou o responsável.
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Pedro Gil Vasconcelos não confirma, porém, que o complexo do Fluvial venha a acolher uma loja gourmet.
«Em alguns casos, dentro deste modelo de supermercado, existe uma loja gourmet. Mas ainda não sabemos se vai ser o caso. Um supermercado, vamos ter de certeza», frisou.
A decisão relativa à loja gourmet ficará dependente da área disponível para o grupo espanhol no projecto do complexo do clube portuense.
«Ainda não temos projecto. Ainda não sabemos qual é a área de implantação. Há, ainda, um longo caminho a ser seguido», sublinha Pedro Gil Vasconcelos, que afirma não existirem ainda datas previstas para a abertura destes espaços.
Sem destino continuam os terrenos de que a empresa é proprietária junto à rotunda da Boavista, diz Vasconcelos.
«Há muitos boatos, mas não há qualquer previsão de abertura de nada», insiste o responsável.
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