Segundo o Instituto Nacional das Estatística (INE), o ritmo de crescimento foi «mais intenso do que no trimestre anterior», o que resulta não só dos indicadores de síntese, de clima económico e de actividade, mas também da generalidade da informação sectorial, seja de natureza quantitativa, como a extraída dos Indicadores de curto prazo, seja qualitativa, baseada na opinião dos empresários.
O indicador de clima económico, que reflecte as expectativas dos empresários, alcançou o melhor valor desde Julho de 2002, mantendo, em Abril, a tendência de subida.
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No que se refere a índices sectoriais, o INE destaca a produção da indústria transformadora, que registou o crescimento mais elevado desde há quase seis anos.
Diz ainda o Instituto que a procura externa líquida se manteve dinâmica, ao mesmo tempo que ocorreu alguma reanimação da procura interna. No mesmo período, «o consumo privado deverá ter registado uma ténue aceleração, provocada pela componente de consumo corrente, e o mesmo terá ocorrido com o investimento, dada a verosímil recuperação da construção».
Assim, lembra, as exportações cresceram 11,2%, enquanto as importações subiram apenas 1,1%. Em ambos os casos se verificou uma desaceleração do crescimento em valor, mas a das importações foi bastante mais intensa. De resto, o contributo líquido da procura externa foi mitigado por uma alteração dos deflatores com efeitos contrários.
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