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EDP garante não ter adiado levantamento arqueológico no Sabor

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A EDP garantiu esta terça-feira à agência «Lusa» não ter adiado qualquer trabalho no âmbito da construção da Barragem do Baixo Sabor e que as acções de levantamento arqueológico da zona «correspondem exactamente àquelas que estavam previstas no calendário do projecto».

Fonte oficial da empresa garantiu que «as intervenções a realizar na componente patrimonial correspondem, sem qualquer excepção, à totalidade do que foi determinado pelas autoridades competentes» no âmbito da avaliação do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) e do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE) referentes ao Baixo Sabor.

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Na sua edição desta terça-feira, o jornal «Público» refere, numa notícia intitulada «EDP adiou sondagens arqueológicas no Sabor», que a empresa terá decidido anular um pedido anteriormente feito ao consórcio a que adjudicou o EIA (as empresas Agri.Pro Ambiente e a Ecossistema) para uma consulta junto de empresas de arqueologia tendo em vista a realização prévia de sondagens arqueológicas e levantamentos arquitectónicos em alguns sítios que vão ser inundados.

Recordando ter confrontado a EDP com esta «decisão polémica» que «pode comprometer o estudo rigoroso de alguns lugares e colocar em causa algumas descobertas que venham a ser feitas», o «Público» adianta que «a eléctrica nacional negou ter tido sequer a intenção de adjudicar aqueles trabalhos».

Mas o jornal reafirma ter havido adiamento, considerando que a informação dada pela EDP «não corresponde à verdade» e afirmando que «não foi, de facto, aberto um concurso formal, mas a EDP pediu mesmo ao consórcio responsável pelo EIA da futura barragem que fizesse uma consulta junto da empresa de arqueologia para realizar esses trabalhos».

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Fonte oficial da empresa garantiu ainda à «Lusa», porém, que «a EDP não adiou qualquer trabalho no âmbito da execução geral do projecto do aproveitamento hidroeléctrico do Baixo Sabor».

«As acções visando os trabalhos arqueológicos e as intervenções para salvaguarda do património que estão planeadas para a fase de obra e fazem parte, designadamente da empreitada geral de construção recentemente adjudicada, correspondem exactamente àquelas que estavam previstas no calendário do projecto», referiu.

A fonte salientou que foram já desenvolvidos diversos trabalhos no domínio da arqueologia.

As acções da EDP fecharam esta terça-feira a desvalorizar 1,65% para 3,28 euros.

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