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Subida dos juros leva bancos a apostarem em créditos à taxa fixa

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou, ontem, que passou a comercializar taxas fixas para o crédito à habitação para prazos até 30 anos e a utilizar também a Euribor a 3 meses como indexante nos contratos a taxas variáveis. Uma oferta que se junta às recentes apostas, neste mesmo sentido, também do Totta e ainda do BCP.

Ontem, em comunicado, o banco estatal anunciou que disponibiliza, agora, empréstimos a taxa fixa para 5, 10, 15, 20, 25 e 30 anos, que variam respectivamente entre 3,140% e 3,760, a que acrescerá um spread em função do relacionamento comercial.

A criação desta solução permite aos clientes de crédito à habitação optarem por não estarem sujeitos à variação de taxa de juro associada aos empréstimos indexados. Esta alteração permite garantir que a prestação não mude durante o período do empréstimo, possibilitando ao cliente conhecer à partida o plano de pagamentos definitivo para o período de fixação da taxa, sem preocupações relacionadas com subidas de taxa de juro, refere a instituição financeira.

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Terminado o período de taxa fixa o cliente poderá optar por um novo período de taxa fixa, caso exista, e nas condições que na altura estiverem em vigor ou, então, a taxa de juro passará a estar indexada à Euribor, acrescida do spread aplicável à operação.

Para além do produto a taxa fixa, a CGD vai ainda passar a disponibilizar o novo indexante Euribor a 3 meses.

Totta e Millennium bcp também têm novidades

Mas este não é um caso isolado. O «Público» lembra na sua edição de hoje que o Totta foi o primeiro a lançar uma campanha no sentido de ajudar a colmatar os efeitos da subida das taxas de juro, ao qual se seguiu o Millennium bcp e agora a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Todos os bancos sempre tiveram taxas fixas no crédito à habitação, mas com valores bastante mais elevados em relação aos produtos agora lançados, pelo que se tornavam completamente desinteressantes para a generalidade dos clientes. Para além disso, as taxas fixas que agora estão a ser relançadas contemplam ainda várias possibilidades que visam atenuar o impacte da subida das taxas de juros. É o caso do diferimento de capital para o final do empréstimo ou a carência de capital nos primeiros anos, ou ainda as duas soluções associadas, referem.

As ofertas estão aí. Os interessados têm de decidir se preferem pagar menos agora e ficar sujeito às variações de mercado ou pagar mais e não ficar exposto a esse risco, acrescentam.

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