A Energias do Brasil acordou com a instituição estatal brasileira BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social) uma linha de crédito de 900 milhões de reais (295 milhões de euros).
«O BNDES aprovou formalmente abertura de crédito rotativo, sob a modalidade Contrato de Abertura de Limite de Crédito, para oGrupo Energias do Brasil num montante de 900 milhões de reais», refere o comunicado enviado ontem pela EDP, que detém a empresa em 64,8%.
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De acordo com a mesma, trata-se de uma modalidade de financiamento directo (sem intermediação de um agente financeiro), criada pelo BNDES em 2005, que visa a simplificar os procedimentos de acesso aos recursos do BNDES para empresas ou grandes grupos que representem baixo risco de crédito. O Grupo é o primeiro do sector a obter aprovação desta modalidade.
Os recursos aprovados ficam disponíveis para saque durante cinco anos, com prazo total de financiamento de cada saque de até dez anos.
«O prazo médio desta operação, portanto, é superior ao que empresas do sector vinham obtendo até o presente para operações que não se enquadram em linhas de project finance», acrescenta.
As taxas de juros são compostas da mesma forma que outras operações directas junto ao BNDES. A Energias do Brasil utilizará estes recursos para financiamento dos investimentos de suas distribuidoras (Bandeirante e Escelsa), bem como para construção e repotenciação de Pequenas Centrais Hidroeléctricas. A modalidade de crédito contratada reforça a capacidade de o Grupo implementar seu plano de investimento em geração e de financiar a expansão e manutenção de suas redes de distribuição.
As acções da EDP seguem a cair 1,80% para os 2,50 euros.
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