O esclarecimento foi pedido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) à operadora liderada por Henrique Granadeiro, depois de um primeiro comunicado divulgado pela empresa não ter sido considerado suficientemente preciso.
«Era isto que queríamos que a PT esclarecesse aos accionistas desde Junho», disse à «Lusa» fonte oficial da entidade que regula o mercado de capitais.
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No comunicado divulgado hoje, a PT explica que os seus cálculos têm por base «o ajuste teórico no preço por acção da distribuição das acções da PTM (de 2,12 euros por acção da PT) e assumindo um impacto neutral na cotação decorrente do programa de aquisição de acções próprias e distribuição anual de dividendos, o que equivale a um preço teórico de 8,38 euros por acção remanescente».
A CMVM considera que a PT esclareceu finalmente os accionistas quanto ao facto do valor dos títulos diminuir significativamente depois de posto em prática o plano de remuneração accionista.
A mesma fonte considerou que ficou também esclarecido que o programa de recompra de acções proposto pela administração, e que poderá ultrapassar os 16,5 por cento do capital próprio, deverá ser aprovado em assembleia-geral por maioria qualificada.
Quanto ao impacto deste pacote de remuneração nos rácios de endividamento da empresa, a CMVM adiantou que a empresa não forneceu cálculos, mas sim relatórios das agências de notação financeira Moodys e Standard & Poor's em que estas casas reafirmam os ratings atribuídos à PT.
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