Já fez LIKE no TVI Notícias?

AG do BCP: o que vai ser discutido, ponto a ponto

Relacionados

Os vários pontos a discutir e votar na Assembleia-geral desta tarde estão recheados de polémica. O primeiro ponto, que abriu esta «caixa de pandora» no BCP, pretende alterar os estatutos do banco.

Em causa está uma proposta de sete accionistas, apoiantes de Paulo Teixeira Pinto, para alterar o modelo de gestão do banco, do actual modelo dualista (conselho de administração e conselho geral e de supervisão) para um modelo em que coexistam um conselho de administração, um conselho fiscal e um conselho de accionistas, onde teriam de estar representados os accionistas com participações relevantes (mais de 2%) ou accionistas com pelo menos 0,5% do capital mas que detenham as acções por um período mínimo de um ano.

Desta proposta, que necessita de pelo menos dois terços dos votos presentes para ser aprovada, consta ainda a alteração da remuneração da administração, que estes accionistas querem que não ultrapasse os 3% dos lucros do banco.

PUB

Caso este primeiro ponto seja aprovado, passa-se ao segundo, que consiste na eleição de novos membros para os novos órgãos sociais do banco (mesa da AG, conselho de administração, conselho fiscal e um novo revisor oficial de contas externo) para o triénio de 2007 a 2009.

O terceiro ponto, que promete ser o cerne da polémica, tem uma proposta dos apoiantes de Jardim Gonçalves, que consiste na manutenção do actual número de membros do conselho de administração. Se esta proposta chumbar, será então discutida uma segunda proposta, que prevê o alargamento do conselho de administração, de nove para 13 membros, como pretendem os apoiantes de Paulo Teixeira Pinto.

Com mais quatro administradores que lhe permitam obter a maioria, Paulo Teixeira Pinto espera conseguir assim fazer frente às hostes de Jardim Gonçalves. Mas, apesar de ter aceite esta proposta, o presidente da Mesa da AG decidiu não aceitar outra, de eleição dos membros que ocupariam estes quatro lugares. Assim, mesmo que o alargamento seja aprovado, os nomes que entrarão para a administração não poderão ser hoje votados, remetendo para uma nova AG a eleição dos mesmos.

PUB

No quarto ponto da AG, será discutida a manutenção do actual número de membros do conselho geral e de supervisão (CGS).

Os pontos cinco e seis deverão ser retirados. O primeiro previa a destituição de cinco administradores, apoiantes de Jardim Gonçalves, e tinha sido proposto por Joe Berardo e pela família Moniz da Maia, e o segundo, decorrente deste, passava pela nomeação de três novos administradores, o que deixaria o conselho de administração com sete membros.

O ponto seguinte, o sétimo, prevê que, se os estatutos não forem alterados, haverá lugar à eleição de novos membros efectivos do conselho geral e de supervisão (CGS), até um máximo de 24 membros efectivos.

O último ponto da ordem de trabalhos passa pela destituição de alguns dos membros do conselho geral e de supervisão. Este ponto ainda não tem, no entanto, qualquer proposta.

PUB

Relacionados

Últimas