Já fez LIKE no TVI Notícias?

Barragem do Baixo Sabor avança no início de 2008

Relacionados

(Notícia actualizada)

O Governo anunciou esta quarta-feira que a construção do Baixo Sabor vai avançar no próximo ano.

«A construção da barragem vai começar», disse o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, em conferência de imprensa, precisando depois que seria «no início do próximo ano».

PUB

«Trata-se de uma grande vitória, conseguimos desbloquear uma situação que se arrastou por 10 anos», acrescentou.

EDP investe 354 milhões de euros

A EDP será a responsável pelo desenvolvimento do projecto, que vai envolver um «investimento de 354 milhões de euros e vai criar mais de mil postos de trabalho», garantiu ainda o ministro. Significa que o empreendimento vai envolver mais 54 milhões do que o inicialmente previsto. No entanto, o Estado português vai candidatar-se ao financiamento comunitário de 20 por cento do custo total da obra.

Fica agora por saber quem a quem a EDP vai adjudicar a construção desta barragem que terá uma potência de 170 MegaWatts (MW).

Recorde-se que a Comissão Europeia arquivou finalmente o processo contra Portugal no âmbito deste projecto, a ser construído no único rio selvagem de Portugal, em Trás-os-Montes.

Bruxelas justificou o arquivamento do processo com as respostas dadas por Lisboa às dúvidas que tinham sido levantadas. Entre as medidas compensatórias assumidas por Portugal está, por exemplo, uma capacidade inferior ao que foi inicialmente estimado para a barragem, de modo a proteger os locais onde as águias fazem os ninhos, além da construção de caminhos e pontes artificiais para a passagem dos lobos.

PUB

Nuclear é novamente afastado

«Seria um grande erro não aproveitar estes recursos (de hidraulicidade)», sublinhou Manuel Pinho que adiantou que já em Setembro vai anunciar os restantes projectos de barragens que tem para o país. «Serão anunciadas as cinco barragens, com um primeiro conjunto de reforços, alguns já conhecidos, mas também outros novos grandes projectos», lançou.

Questionado ainda se a grande aposta na energia hídrica e eólica seria para continuar a evitar o nuclear, o ministro da Economia respondeu: «Não faria qualquer sentido pensar em tecnologias que envolvem riscos quando ainda temos outras por explorar».

PUB

Relacionados

Últimas