Trichet justificou a possibilidade com os elevados preços do petróleo e outras matérias primas, assim como o incremento dos impostos directos e as taxas administrativas.
Numa entrevista ao diário alemão «Süddeutsche Zeitung», que será publicada amanha, informou que o BCE prevê alguns riscos para a estabilidade dos preços e que o instituto de créditos deve preveni-los.
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O banqueiro francês destacou, também, o forte crescimento do crédito pessoal em alguns países da Zona Euro e advertiu o forte crescimento da massa monetária em circulação, que aumenta duas vezes mais rápido que a economia.
Trichet qualificou por baixo o actual nível dos juros na Zona Euro e declarou que «os juros reais a curto prazo tendem a baixar ao zero e os nominais se encontram no nível mais baixo desde a Segunda Grande Guerra».
O presidente do BCE relembrou que os indicadores económicos dados a conhecer na Alemanha recentemente tiveram importância, ao ponto de na altura, as taxas de juro subirem 0,25% para os 2,50% na Zona Euro, a 2 de Março.
Os indicadores económicos positivos na Alemanha são importantes, porque se trata da maior economia da Zona Euro, e ao mesmo tempor confirmam uma tendência de recuperação, próxima do potencial de crescimento.
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