Os analistas acreditam agora que no mês que vem, a instituição deve subir o preço do dinheiro e apontam para valores entre 3 e 3,5% no final do ano.
Os mercados financeiros estão já a antecipar a subida das taxas há algum tempo. A Euribor a seis meses, a que está indexada a maioria dos contratos de crédito à habitação, atingiu ontem os 3,006%, o valor mais alto em quase dois anos.
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O fortalecimento gradual da economia e a inflação relativamente controlada são as motivações para a tendência de alta do preço do dinheiro.
O aumento esperado das taxas vai penalizar, entre os Doze, especialmente Portugal, onde a economia está mais frágil, depois de um crescimento ligeiro de apenas 0,3% no ano passado.
Os economistas ficam agora à espera das declarações do presidente do banco, Jean-Claude Trichet, na conferência de imprensa marcada para esta tarde.
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