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BES atribui risco elevado à Sonaecom

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Sonae SGPS pode ser forçada a procurar crescimento não orgânico

O BES reiniciou a cobertura das acções da Sonaecom, atribuindo-lhes uma recomendação de neutral e um preço alvo de 2,5 euros, face aos 2,05 euros a que encerrou na passada sexta-feira. Um potencial de valorização de 21% que tem associado um risco elevado, segundo o banco.

O BES sublinha a total exposição da empresa ao Mercado doméstico, o facto de a Sonaecom não ser líder em nenhum dos seus segmentos de marcado e as dificuldades históricas na expansão da sua quota de mercado, factores que deverão influenciar a percepção que o mercado tem do título.

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As operações da Sonaecom no móvel estão limitadas, refere a instituição, «por um mercado com elevada taxa de penetração, ameaçado por uma regulação restritiva ao nível tarifário, bem como pela presença de dois operadores de maior dimensão (TMN e Vodafone), que podem contar com uma maior base de clientes».

Para o BES, as operações no fixo podem representar uma oportunidade para a Sonaecom, especialmente depois de a empresa ter apresentado o seu plano para uma nova rede de fibra, mas a visibilidade deste projecto, ressalva, continua a ser muito reduzida, o que compromete a sua avaliação. Além disso, refere o banco, numa nota de research, apesar do mérito desta iniciativa, os custos de exploração de uma rede de fibra devem ser enormes, levantando riscos de execução.

«Com um potencial limitado para melhorar a sua performance operacional, especialmente na sua principal unidade de negócio, uma crescente pressão concorrencial pode limitar ainda mais os lucros da empresa, pressionando o preço das acções», alerta o BES.

Do lado oposto, podendo impulsionar a cotação dos títulos, está o ângulo especulativo, que pode reacender-se a médio prazo, dada necessidade de maior crescimento por parte da empresa, que pode forçar a casa mãe, a Sonae SGPS, a procurar um crescimento por via não orgânica.

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