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BPN: Dias Loureiro demite-se e pede à PGR para ser ouvido

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Ex-administrador da SLN sai do Conselho de Estado mas reitera não ter nada a temer

Dias Loureiro acaba de confirmar, em entrevista à «SIC» que pediu demissão do Conselho de Estado e que escreveu uma carta ao Procurador-geral da República, pedindo para ser ouvido no caso BPN.

A decisão, explicou, foi tomada por sentir que «estava a passar a ideia, paulatinamente, de que o Conselho de Estado me protegia, havia a ideia de que era um resguardo».

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O ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que detinha o BPN, mostrou-se incomodado com meses de rumores ligando o seu nome à comissão de inquérito parlamentar que está a investigar as circunstâncias que levaram à nacionalização do banco. «Senti-me no direito de, após sete meses a ouvir e a notícias falsas, pedir ao Procurador para ser ouvido».

As frases mais polémicas de Oliveira e Costa

Dias Loureiro disse-se ainda chocado com a notícia do «Correio da Manhã», segundo a qual o antigo governante está a ser investigado e teria sido pedido o levantamento da imunidade.

«Hoje um jornal publicou que eu estou sob investigação e que há um pedido de levantamento da imunidade. Chocou-me bastante. E o Procurador-geral da República já desmentiu, não há nenhum pedido. Em face disto, decidi pedir uma reunião ao Presidente da República, onde perguntei se havia em Belém algum pedido para ser ouvido no inquérito ao Caso BPN. Não havia. Portanto, tudo isto, tudo o que tem sido dito, é falso», afirmou.

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Dias Loureiro defendeu que é «o mais interessado em ser ouvido» e garante não ter nada a esconder. «Sei aquilo que fiz, sei que não fiz nada ilegal».

A demissão surge um dia depois de o antigo presidente da SLN ter ido ao Parlamento desmentir Dias Loureiro e de o ter acusado de ser o principal responsável pela degradação da situação financeira do grupo. Disse ainda que Dias Loureiro se fez passar por presidente do BPN.

Mas sobre as palavras de Oliveira e Costa, «nem uma palavra. Não vou falar sobre nada disso», adiantou logo no início da entrevista. Pelo meio, disse que «quem me conhece sabe que eu não sou aquela pessoa» e no final reiterou: «não tenho nada a temer, nem estou acusado de nada».

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