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CGD considera prudente fazer aumento de capital ainda este ano

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) considera «prudente» fazer um aumento de capital ainda este ano para financiar a expansão da actividade, nomeadamente em novos mercados, revelou presidente da instituição, Faria de Oliveira.

«Até ao final do ano é provável que aconteça», disse Faria de Oliveira em declarações à agência «Lusa», no final do Conselho Aberto que a administração realizou nos últimos dois dias na Região de Coimbra.

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A CGD segue, assim, outros bancos portugueses, que já fizeram este ano aumentos de capital, começando pelo BCP, que pediu 1,3 mil milhões de euros aos seus accionistas (incluindo a Caixa, que acompanhou o aumento).

O BPI procedeu a um reforço do capital com um encaixe próximo de 350 milhões de euros e o Banif também precisou de aumento de capital, em 100 milhões de euros, para situar os rácios de capital a níveis que permitam financiar a expansão.

O presidente da CGD não adianta montante e diz que seria «prudente», senão necessário, a instituição financeira ter este reforço do capital este ano «para financiar a expansão e atingir os objectivos estratégicos».

O Estado, accionista único, aprovou e subscreveu um aumento de capital de 150 milhões de euros da CGD no final de Dezembro de 2007.

Mas a instituição financeira quer este ano um impulso na sua actividade e expansão internacional, nomeadamente no Brasil, em Angola e em Espanha, e pretende manter participações que considera estratégicas em empresas dos sectores da energia e telecomunicações, designadamente, que vão consumir mais capital.

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Banco Caixa Geral Brasil será a designação oficial do banco que a CGD vai abrir «ainda este ano» no mercado brasileiro, «um banco sobretudo de apoio ao investimento», adiantou Faria de Oliveira.

A abertura foi autorizada já em 2008 pelas autoridades brasileiras e o Banco Caixa Geral Brasil vai começar com um capital social inicial de 40 milhões de euros.

Em Espanha, está adiada a hipótese de uma aquisição, devido à conjuntura económica, mas prossegue a expansão orgânica e o objectivo é aumentar o número de agência das actuais 208 para 300 em 2010.

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