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Cobrir riscos da Gripe A poderia levar seguradoras à falência

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Riscos de epidemias e pandemias costumam ficar de fora dos seguros de saúde

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) reagiu já à polémica em torno dos encargos relacionados com a Gripe A, que não estão cobertos pelos seguros de saúde. A associação diz que é impossível calcular o risco associado a uma doença pandémica e que assumir a cobertura dos encargos poderia facilmente levar uma seguradora à falência.

A APS esclarece ainda, em comunicado, que a exclusão de doenças de carácter pandépico não é apenas característica dos contratos celebrados no nosso país, mas sim «uma exclusão típica dos contratos de seguro de saúde, com carácter suplementar ou complementar celebrados em qualquer parte do Mundo».

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A exclusão «deve-se ao facto de nenhum segurador poder medir o risco de uma epidemia ou pandemia: nem quanto à sua frequência, nem quanto à sua extensão, nem quanto ao seu custo. Torna-se, por isso, impossível de quantificar o risco e estabelecer um preço correcto e transparente para cada cidadão», acrescenta.

Por isso mesmo, a cobertura destes riscos seria, na opinião da APS, «altamente irresponsável, pois não havendo modelos fiáveis de avaliação do risco, os custos com sinistros poderiam rapidamente conduzir uma seguradora à falência afectando todos os segurados e beneficiários clientes da seguradora mesmo de outros ramos de seguro».

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