O crédito malparado em Portugal não pára de crescer e registou em Outubro um novo máximo, nos 2.238 milhões de euros.
Dados do Boletim Estatístico do Banco de Portugal (BdP) revelam, assim, que o crédito de cobrança duvidosa subiu 33 milhões face ao homólogo de 2006 e, pior, 53 milhões face a Setembro deste ano.
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Tendo em conta que o total de crédito concedido aos particulares em Portugal atingiu os 125.033 milhões de euros em Outubro, o malparado representa já perto de 1,8% do total.
A fatia mais significativa de malparado vem do crédito à habitação, onde atingiu 1.245 milhões (mais 17 milhões do que em Setembro e mais 75 do que em Outubro de 2006).
No mês em análise, os portugueses tinham contratado 99.951 milhões de crédito à habitação, dos quais 98.597 tinham prazos superiores a cinco anos, 1.135 milhões entre um e cinco anos e 220 milhões contratados com um prazo inferior a um ano.
Por seu lado, o crédito ao consumo era responsável por 432 milhões de euros de malparado (mais 22 milhões que em Setembro mas menos oito milhões que no homólogo). Dos 12.452 milhões de euros que os portugueses pediram emprestados para financiar o consumo, quase metade (6.100 milhões) eram contratados a prazos superiores a cinco anos.
Já o crédito dirigido a outros fins, que atingiu um total de 12.630 milhões de euros, foi responsável por 561 milhões de malparado (mais 14 milhões que no mês anterior e menos 33 milhões que no mês homólogo).
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