Desde desentendimentos entre as duas entidades reguladores envolvidas no processo (Anacom e Autoridade da Concorrência) a inúmeros pedidos de esclarecimento feitos pela entidade liderada por Abel Mateus à Sonaecom, vários foram os factores que levaram ao arrastar da operação, que conta já com uma história de mais de 10 meses e que ainda está para continuar:
6 de Fevereiro de 2006 ¿ Registo preliminar da OPA
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20 de Fevereiro de 2006 ¿ Sonaecom notifica AdC
16 de Maio de 2006 ¿ AdC emite projecto de decisão da primeira fase de análise
19 de Junho de 2006 ¿ AdC decide passar a investigação aprofundada
27 de Setembro de 2006 ¿ Primeiro projecto de decisão da AdC
20 de Novembro de 2006 ¿ Segundo projecto de decisão da AdC
22 de Dezembro de 2006 ¿ decisão final da AdC
Sonaecom tem 10 dias, a partir de amanhã, para solicitar o registo da operação na CMVM
CMVM tem depois oito dias para decidir se aceita ou não registar a operação
Após aceitação da CMVM, inicia-se a operação. A partir daqui decorre o período de aceitação da OPA dura duas a quatro semanas ¿ este é o tempo que a Sonaecom tem para convencer os accionistas da PT a venderem as acções que detêm a 9,5 euros por cada título (preço da oferta). Neste período, a PT reúne-se em Assembleia-geral, para decidir a desblindagem ou não dos estatutos, já que essa era uma das condições essenciais para o avanço da OPA. Se a desblindagem de estatutos não for aprovada, a operação cai. Se for, no final do prazo será feito o apuramento dos resultados.
Quando tal acontecer, terá decorrido mais de um ano desde o registo preliminar da OPA.
A Sonaecom terá um prazo máximo de três anos para cumprir todos os compromissos que assumir perante a AdC. Em última análise, o processo pode só chegar ao fim em 2009.
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