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Custos de integração do BCP e do BPI ascendem a 590 milhões

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Os custos da operação de fusão do BPI com o BCP estão calculados entre 580 e 590 milhões de euros, adiantou hoje a instituição financeira liderada por Paulo Teixeira Pinto numa «conference call» com analistas.

O prazo previsto para a conclusão do processo, caso a OPA tenha sucesso, é de cerca de 18 meses, ou seja a fusão estaria completa até final de 2007, com os custos concentrados no ultimo trimestre deste ano e dois primeiros trimestres do próximo ano.

A redução do número de balcões, em cerca de 300, e a perda de alguma quota de mercado foi também admitida pela administração do BCP na conferência de hoje, segundo os analistas.

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Paulo Teixeira Pinto tinha já afirmado, na conferência de imprensa de segunda-feira, que uma rede ideal em Portugal não precisa de 1500 balcões (BCP e BPI juntos somam 1513 balcões).

Quanto às sinergias anuais, estimadas em 232 milhões de euros, seriam menores, cerca de 75% do estimado, no primeiro ano pós integração e só no segundo ano, ou seja em 2008, atingiriam esse montante, segundo as declarações feitas aos analistas.

O BCP fez segunda-feira o anúncio preliminar de uma Oferta Pública de aquisição (OPA) da totalidade do capital do BPI, oferecendo 5,7 euros por acção, em dinheiro, e anunciou que para isso vai precisar de um aumento de capital de 4 mil milhões de euros, reservado a accionista e a concretizar se a operação tiver sucesso.

A oferta está sujeita a um nível mínimo de aceitação de 50% mais uma acção.

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