A Comissão Europeia aplaudiu recentemente o trabalho do Executivo na correcção das contas públicas nacionais, mas deixou alguns alertas sobre os riscos que persistem e aconselhou o Governo a ter mais algumas medidas preparadas para o caso de as coisas não correrem tão bem como esperado e ser necessária uma actuação adicional.
«A melhor resposta que posso dar é com os números que foram aqui hoje apresentados. E recordo que já no ano passado a Comissão Europeia dizia isso. Essa dúvida que é deixada, esse alerta para os riscos, fica sempre bem a quem está a elaborar um relatório», ironizou, na conferência de imprensa.
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«Os alertas que Bruxelas deixou seguem o modelo analítico habitual de prudência», que é usado também «com outros países», concluiu.
De acordo com os dados apresentados agora, o défice português ficou, na óptica da contabilidade pública, 2,3 mil milhões abaixo da estimativa inscrita no Orçamento do Estado para 2006. Estes dados terão agora de ser convertidos para a óptica de contabilidade nacional, para se apurar o valor efectivo do défice orçamental, conforme entendimento de Bruxelas.
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