De acordo com o IBGE, o resultado, dentro das estimativas do mercado, ficou próximo da média de crescimento da economia brasileira nos últimos 10 anos, de 2,2%.
A expansão da economia brasileira ficou aquém da média de crescimento de 4,3% da América Latina, segundo previsões da Comissão Económica para a América Latina e Caribe (Cepal), superando apenas o Haiti.
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Os investimentos registaram alta de apenas 1,6%, factor que mais limitou a expansão do produto interno bruto (PIB) no ano passado.
Entre os sectores produtivos, o melhor desempenho foi da indústria, que expandiu 2,5% no ano passado.
Já a agropecuária ficou praticamente em estagnada, com variação de apenas 0,8%, a menor desde 1997. O sector de serviços subiu 2%.
Analistas económicos consideram que o Brasil não conseguiu aproveitar a conjuntura económica global favorável devido aos juros altos praticados no país e à crise política deflagrada em Maio de 2005.
O PIB por habitante cresceu 0,8% em 2005, ano em que a população residente no país cresceu 1,4%, somando 184,2 milhões.
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