Num almoço em Moçambique, à margem do XXXI Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), o responsável disse aos jornalistas o que os números do INE têm vindo a demonstrar, ou seja, que são as exportações que «estão a puxar pela economia» nacional e que, a ter em conta os números globais até Agosto, quando as saídas cresceram 1,5%, e os números recentemente anunciados pelo mesmo instituto, o responsável acredita que no final do ano «Portugal vai ter o recorde de 30.000 milhões de euros de bens transaccionáveis». Um número que, a concretizar-se, cautelosamente, aponta para um crescimento anual de 1,5%, acrescentou.
Refira-se que a estimativa da OCDE aponta para um crescimento das exportações portuguesas de 1,6% em 2005.
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«Há, de forma sustentada, um crescimento das exportações no segundo semestre», adiantou Marques da Cruz, fazendo alusão ao bom comportamento em especial de três sectores: o de mobiliário, máquinas e produtos agrícolas e agro-pecuários. Quase neutro está o calçado, uma actividade que embora ainda negativa, este responsável acredita que pode vir a melhorar até ao final do ano, ao contrário dos têxteis e material de transporte. Estes últimos sectores, com quedas nas exportações de cerca de 10% e 8%, respectivamente, são os que mais penalizam o saldo das saídas portuguesas.
De acordo com os dados do INE, no terceiro trimestre houve uma «aparente» recuperação das exportações.
* A jornalista viajou a convite da APAVT
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