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Famílias consomem mais e empresas aumentam investimento

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As famílias portuguesas estão a gastar mais dinheiro.

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que a procura interna apresentou um aumento de 1% no 2º trimestre de 2007 face ao homólogo, acelerando após uma subida de 0,1% no 1º trimestre.

As Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes (incluindo Instituições Sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias) aumentaram 1,4% no 2º trimestre de 2007 (1,1% no trimestre anterior), devido ao elevado crescimento da componente de bens duradouros.

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Venda de bens duradouros subiu quase 7%

A componente de bens de consumo duradouro (automóveis e outros) apresentou uma variação de 6,8% em volume, o que denota uma aceleração intensa face ao trimestre anterior (variação de 0,2%).

A componente automóvel, que cresceu significativamente, terá sido particularmente influenciada pela antecipação de aquisições de veículos de gama alta. Este facto estará associado à entrada em vigor do novo regime do Imposto Automóvel, que encareceu, a partir do mês de Julho, alguns veículos automóveis.

As Despesas de Consumo Final das Famílias Residentes em bens de consumo não duradouro (alimentar e corrente) continuaram em desaceleração, passando de 1,4% em volume no 1º trimestre de 2007, para 0,7% no seguinte.

Investimento em forte recuperação

Por seu lado, o Investimento foi a componente que mais se destacou, tendo crescido 1,6% face ao homólogo, após a diminuição de 2,1% no 1º trimestre.

A FBCF em Máquinas e Equipamentos (excepto Material de Transporte) cresceu 6,5% em volume no 2º trimestre de 2007, em aceleração face ao verificado no trimestre anterior (4,0%).

Já a FBCF em Construção permaneceu ainda em terreno negativo, diminuindo 1,3% em volume, embora de forma menos intensa do que no 1º trimestre de 2007 (variação de 4,1% em termos homólogos).

Pelo contrário, a FBCF em Material de Transporte registou uma redução homóloga intensa (variação de 11,1% em volume), significativamente abaixo do trimestre anterior (-2,8%). Este resultado foi condicionado por um forte efeito de base resultante do elevado crescimento que esta variável tinha registado no 2º trimestre de 2006 (43,3% em volume), associado à componente de outro material de transporte (particularmente, aeronaves).

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