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Governo diz que crescimento económico está em linha com previsto

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O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, diz que o crescimento económico do país está em linha com a previsão do Governo para este ano.

O governante comentou, à margem da tomada de posse do novo director-geral do Tesouro e Finanças, os dados revelados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), segundo os quais a economia portuguesa cresceu 1,6% no segundo trimestre, face ao homólogo, abrandando face aos 2% conquistados nos primeiros três meses do ano.

«Regista-se, como foi anunciado em Agosto passado, que a taxa de crescimento homóloga no segundo trimestre é de 1,6%, abaixo dos 2% registados no 1º trimestre. De qualquer modo, também recordo que este crescimento mais fraco do segundo trimestre, não é de surpreender, atendendo a que, por um lado, toda a economia europeia também registou essa desaceleração e, por outro, que se está a comparar o segundo trimestre deste ano com o segundo trimestre do ano passado, que foi um trimestre de sorte».

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Em terceiro lugar, continuou, «no segundo trimestre de 2007 temos um crescimento de 1,6% que compara com um crescimento de 0,9%, no homólogo. Ou seja, isto quer dizer que o crescimento da economia portuguesa é este ano mais acentuado que no ano passado e que se combinarmos o crescimento do primeiro trimestre com o do segundo trimestre, concluímos que está em linha com a previsão do Governo para este ano, que é um crescimento de 1,8%».

O ministro negou tratar-se de optimismo e garantiu ser apenas «a constatação de um facto».

«Gostaria de salientar que o crescimento em cadeia, do primeiro para o segundo trimestre deste ano, de 0,5%, é o maior crescimento em cadeia no conjunto dos países da Zona Euro», concluiu.

Sem razões para rever projecções

O ministro considera, assim, não existirem «razões para rever as nossas previsões de crescimento neste momento».

«Apresentaremos o nosso cenário macroeconómico aproximadamente dentro de um mês, por ocasião da apresentação do nosso orçamento na Assembleia. Nessa altura, com certeza que, tendo em conta as condições específicas da economia portuguesa e o contexto económico europeu e internacional, faremos as nossas previsões», disse.

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