Fonte oficial do ISP disse à «Agência Financeira» que «o Conselho Consultivo do instituto decidiu pelo não oposição à operação».
A instituição não encontrou razões para se opor à concentração dos dois grupos nas áreas que tutela, nomeadamente o negócio dos seguros e dos fundos de pensões.
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Entre as principais deliberações do Conselho Consultivo consta uma de «não se opor ao projecto do Banco Comercial Português em adquirir directamente e/ou através de uma sociedade sua filial acções representativas até à totalidade do capital social do Banco BPI».
A área da gestão de fundos de pensões seria a mais susceptível de levantar problemas de concentração, já que o BCP alienou grande parte dos seus activos na área seguradora (Seguros e Pensões e Império).
De referir que o BPI detém 35% do capital social da Companhia de Seguros Allianz Portugal, 50% da Companhia de Seguro de Créditos (COSEC), 100% do capital da BPI Vida¿Companhia de Seguros de Vida e, através do Banco Português de Investimentos, 100% do capital social da BPI Pensões¿Sociedade Gestora de Fundos de Pensões.
Já o BCP controla, na área dos seguros, a Ocidental e a Medis e, na gestão de fundos de pensões controla a Pensõesgere.
A «Agência Financeira» contactou o BPI no sentido de obter uma reacção a esta decisão mas tal não foi possível até ao momento.
Contactado também o BCP, fonte oficial adiantou que a instituição pretende emitir ainda durante esta quarta-feira uma reacção à decisão do ISP, não adiantando, no entanto, qual a hora prevista para esse comentário.
A operação de concentração entre o BCP e o BPI não lebvantou também qualquer objecção por parte do Banco de Portugal, aguardanso-se, no entanto, a decisão da Autoridade da Concorrência, que decidiu na semana passada passar a operação a uma fase de investigação aprofundada.
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