Resultado por acção de 0,05 euros
A Jerónimo Martins obteve um resultado líquido de 31,9 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que significa que os lucros cresceram 74,5 por cento. Um valor que corresponda a um resultado por acção de 0,05 euros.
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As vendas líquidas consolidadas atingiram 1.504,9 milhões de euros, um aumento de 32,4%. O EBITDA consolidado cresceu 44,1% para 91,9 milhões de euros.
«O forte desempenho de vendas é o resultado do notável crescimento like-for-like registado pelo Pingo Doce (mais 14,8%) e pela Biedronka (mais 26,5%), bem como da execução do plano de crescimento orgânico do Retalho em Portugal (17 novos supermercados e 6 novos compactos), e na Polónia (127 novas lojas)», justifica a empresa em comunicado.
Diz ainda a mesma que, mais um dia de vendas em relação ao mesmo período do ano anterior, o efeito da Páscoa e alguma inflação alimentar terão também contribuído para este forte desempenho.
58% do investimento foi registado na Polónia
O EBITDA consolidado cresceu 44,1% para 91,9 milhões de euros, ultrapassando o crescimento das vendas. A margem EBITDA atingiu 6,1% das vendas no primeiro trimestre deste ano.
«A evolução da margem consolidada foi resultado da melhoria substancial na margem EBITDA da Biedronka em virtude de ganhos de escala obtidos e da sustentabilidade da margem do Retalho em Portugal em consequência da sua forte posição competitiva».
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Também as medidas em implementação na área da Indústria contribuíram positivamente para a evolução da margem consolidada.
Os resultados financeiros consolidados atingiram 24,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2008, reflectindo o aumento da dívida média no período, bem como o aumento do custo médio da dívida e os custos das operações de hedging de taxas de juro.
O valor do investimento atingiu, no primeiro trimestre do ano, 86 milhões de euros, dos quais 58% foram investidos na Polónia.
JM cautelosa quanto a dados para o resto do ano
A dívida líquida consolidada atingiu 617,4 milhões de euros no fim do primeiro trimestre de 2008.
«A qualidade dos resultados, neste primeiro trimestre do ano, reforça a confiança da Gestão em relação a uma forte evolução de vendas e resultados no ano de 2008, embora se mantenha uma visão cautelosa no que respeita à evolução da envolvente macro económica e do consumo privado», terminam.
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