Para evitar perigos desnecessários, a Polícia Judiciária tem no seu site oficial alguns conselhos para alertar pais e educadores.
«Porque é no seio da família que se poderão detectar precocemente e prevenir com maior eficácia comportamentos de que as crianças possam ser vitimas no uso e através da Internet, a Policia Judiciária aconselha os pais e educadores para determinados princípios e regras a ter em conta», pode ler-se no site da PJ.
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«O Computador não é o único nem o melhor amigo do seu filho», refere a PJ, lembrando que «os amigos on-line são, na realidade, completamente estranhos».
A facilidade com que se praticam crimes através da Internet é sublinhada pela PJ: «com o computador ligado à Internet podem-se praticar crimes em qualquer local do globo, bastando que haja do outro lado outro computador».
A polícia descreve o modo mais frequente utilizado para atrair crianças e jovens e explica que, «depois do encontro virtual segue-se o encontro físico».
O ideal seria que as crianças e jovens comunicassem aos pais «qualquer mensagem recebida de cariz insinuante, obscena, agressiva ou que sugira fins menos lícitos», mas na impossibilidade de controlar o conteúdo das mensagens trocadas, a polícia recomenda que se estabeleçam «limites horários na utilização da Internet», já que «o uso excessivo no período da noite é indício e potenciador do problema».
«Garanta que os menores não divulguem on-line informação pessoal que as possam por em risco no mundo off-line», aconselha a PJ, alertando que «a Internet mal utilizada é espaço privilegiado para ofertas enganosas e aliciamento encoberto. Lembre-os de que o bom e o fácil raramente andam juntos».
Em caso de suspeita, a PJ aconselha que se salvaguarde todos os elementos relativos à proveniência e conteúdo dos contactos, para o caso de ser necessária investigação posterior.
A Polícia Judiciária diz ainda estar «disponível em qualquer circunstância ou momento, para prevenir, investigar, acompanhar e encontrar o devido encaminhamento para situações deste tipo».
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