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Leoni pára 23 dias e sindicatos contestam

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Empresa de cablagens auto vai parar 22 dias

[Notícia actualizada às 12h25]

A Leoni, empresa de Viana do Castelo que produz cablagens para o sector automóvel, vai estar, a partir desta segunda-feira, em lay-off, ou seja, com trabalho reduzido.

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A ex-Valeo, sedeada na zona industrial de São Romão de Neiva, Viana do Castelo, suspende a partir desta segubda-feira os contratos de trabalho de 700 colaboradores.

A paragem vai abranger um total de 22 dias, entre Fevereiro a Julho.

A acção é contestada pelos sindicatos, que argumentam que a paragem vai ficar «a cargo dos trabalhadores».

Fonte sindical disse à Lusa que vai pedir a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e participar o caso a tribunal, por considerar que esta paralisação «é ilegal».

A mesma fonte criticou ainda o facto de esta paragem ser feita «exclusivamente à custa dos trabalhadores», que «não receberão um único cêntimo que seja» pelos dias em que terão que ficar em casa, o que poderá significar entre 150 a 200 euros a menos no salário no final do mês.

A administração da Leoni Viana justifica a redução do período de trabalho com a crise internacional e a consequente quebra na venda de automóveis e refere que «é um instrumento jurídico indispensável» para a fábrica fazer face «à situação de particular dificuldade que está a atravessar».

A Leoni Viana tem como principal cliente a PSA (Peugeot e Citroën) de Rennes, erm França, que também já anunciou o encerramento da sua produção em três, 11 e oito dias, respectivamente, para Janeiro, Fevereiro e Março.

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