O ministro da Economia considera que a proposta, que a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) colocou em consulta pública, para repartir pelos clientes cumpridores da EDP as dívidas de outros que não pagam, «de muito mau senso».
A ideia em cima da mesa, sobre a qual todos têm uma palavra a dizer, é que as dívidas incobráveis à EDP acabem por ser incluídas na factura de todos os clientes da empresa.
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Esta proposta tem suscitado muita polémica entre os consumidores, apesar de a DECO ter manifestado a sua concordância com o princípio da proposta.
Na terça-feira à tarde, o ministro da tutela, que falava numa comissão parlamentar, foi confrontado pelo deputado do CDS-PP, Hélder Amaral, e respondeu: «É uma proposta de muito mau senso», disse.
No entanto, Manuel Pinho lembrou que é uma questão que está em discussão e, como tal, «as associações de defesa do consumidor vão ter mais que oportunidade para exprimir a sua opinião».
De resto, lembrou que «os consumidores também se podem pronunciar» na consulta pública e, como adianta o ministro, «não custa muito adivinhar o sentido destas opiniões».
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