Em 2006, o Consumidor contabiliza 1,293 milhões que dizem que no último ano fizeram férias no estrangeiro, um número que representa 15,6% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos.
Com oscilações anuais, a tendência de escolha de destinos de férias no estrangeiro tem sido crescente entre nós.
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A classe social e a ocupação dos indivíduos são as variáveis que mais influenciam esta preferência dos portugueses pelo estrangeiro. Entre os quadros médios e superiores, este hábito chega aos 39,4%, contrariamente aos 8,2% observados entre os trabalhadores não qualificados. Também nas classes sociais alta e média alta a taxa é elevada, de 35,1%, face aos 6,2% da classe baixa.
Entre as regiões, é na Grande Lisboa e no Grande Porto que se observam valores acima da média, de 23,1% e 23,8% respectivamente.
A análise por sexo e por idade é a que revela menores diferenças quanto a este hábito, embora sejam os indivíduos entre os 25 e os 34 anos os que mais dizem escolher o estrangeiro como destino de férias, 21,6% deles refere-o, tal como os homens, 17,7% diz fazê-lo, face aos 13,6% das mulheres.
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