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Metro de Coimbra vai custar 292 milhões

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O ministro dos Transportes anunciou hoje em Coimbra um metropolitano ligeiro de superfície para a cidade e para o ramal da Lousã, a funcionar em 2011, designado «tram-train».

O tram-train é um veículo semelhante ao que estava previsto no anterior projecto da Metro Modengo, mas com capacidade para circular nos eixos ferroviários, urbanos, suburbanos e regionais.

O concurso público para a instalação do metropolitano ligeiro de superfície em Coimbra e no ramal da Lousã, lançado em Fevereiro de 2005 pelo anterior Governo, extinguiu-se em Maio do mesmo ano, pelo facto das câmaras de Miranda do Corvo e Lousã não terem assinado protocolos indispensáveis ao desenvolvimento do processo.

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«Esta é uma boa solução que conta com a receptividade dos autarcas e da população e que se articula com a rede nacional», disse o ministro Mário Lino no final da cerimónia que decorreu na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

Mário Lino garantiu aos jornalistas que o financiamento para a concretização do «tram-train», estimado em 292 milhões de euros, está assegurado, assumindo o «compromisso de concretizar o projecto».

Segundo o ministro, o Sistema de Mobilidade do Mondego foi concebido para se articular com a restante rede ferroviária, integrando-se «na política do Governo para o sector».

A intervenção vai iniciar-se pelo ramal da Lousã no primeiro semestre de 2007, com a instalação definitiva da bitola europeia entre Serpins e Coimbra/Parque.

Segundo a calendarização apresentada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, as obras deverão estar concluídas no final de 2008, representando um investimento de 52 milhões de euros.

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A segunda fase, estimada em 246 milhões de euros, consiste na construção da rede entre Coimbra/Parque e o Hospital da Universidade, cujo início dos trabalhos está previsto para o segundo semestre de 2008, com conclusão para o final de 2010.

De acordo com Ana Paula Vitorino, em 2011, o sistema de «tram- train» deverá estar a funcionar entre Serpins e o Hospital da Universidade de Coimbra.

«O projecto passa por desenvolver um novo conceito integrado de mobilidade regional, em que o sistema ferroviário ligeiro desempenhará um papel estruturante na região», sublinhou a governante, adiantando que no futuro a rede poderá ser articulada com os eixos Coimbra-Figueira da Foz e Mealhada-Coimbra-Condeixa.

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