Segundo o CEO da eléctrica, na conferência para apresentação de resultados, «foram nove meses que devem ser destacados na história da companhia».
A eléctrica nacional aumentou os lucros em 83,8% para os 649,7 milhões de euros, de Janeiro a Setembro deste ano.
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De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) subiu os lucros de 353,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano para os 649,7 milhões em igual período deste ano.
Já o EBITDA avançou 25,4% para mais de 1,676 milhões de euros e o EBIT subiu 41,1% para 1.018,6 milhões de euros.
Segundo a EDP, os resultados foram impulsionados pela melhoria observada nas várias áreas de negócio. A produção e comercialização cresceram 6,8%, as energias renováveis aumentaram 136,3%. Já na distribuição, o negócio avançou 16,3%, no gás cresceu 35,5%.
«O eólico, a geração ibérica e o Brasil são as áreas de maior impacto», adiantou António Mexia, não deixando de sublinhar a importância também do gás. «Tudo isto corresponde às linhas gerais e estratégicas», acrescentou.
No que se refere ao volume de electricidade vendida no retalho liberalizado no mercado ibérico para 2.261 GWh no terceiro trimestre, registou uma queda de 18% em relação ao trimestre anterior e de 31% face ao período homólogo.
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Os custos operacionais da distribuição em Portugal diminuíram 4%. Nota para a a redução dos custos comerciais, redução do pessoal e custos mais baixos com responsabilidades no fundo de pensões, enquanto o EBITDA cresceu 16% para 370 milhões de euros.
A dívida líquida da EDP atingia os 9.354 milhões.
«Até ao final do ano, vamos continuar a fazer um corte de custos que é fundamental. Este esforço está desde já a surtir efeitos», terminou.
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