À margem de um seminário com o tema «Barragem do Baixo Sabor: uma opção ambiental» e em conversa com os jornalistas, o gestor afirmou: «Gostamos de dar a cara e justificar porque é que achamos as soluções positivas. Temos a convicção que este projecto global é positivo».
Para António Mexia, o projecto é importante não só devido ao seu impacto de geração «muito significativa», mas também porque leva a um maior aproveitamento de um activo que é «essencial para o país».
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«Sublinho que 94% da armazenagem do Douro está em Espanha e só 6% em Portugal», relembrou.
Mexia considera ainda que a barragem do Sabor é um exemplo do que são os equilíbrios necessários, nas diferentes vertentes, com efeitos positivos: «o aproveitamento hídrico, o desenvolvimento regional, a questão crítica da água e o ponto de vista ambiental».
«Temos que fazer a escolha certa porque é a melhor alternativa. Portugal precisa deste tipo de projecto», ponderou o responsável que não quis deixar de sublinhar o peso que tem o facto dos representantes locais da referida região serem a favor.
Esta barragem, que causa polémica há mais de uma década, esteve esta terça-feira em foco de discussão pela Associação de Municípios do Baixo Sabor numa altura em que a Comissão Europeia pode emitir a qualquer momento um parecer acerca das queixas da Plataforma Sabor Livre contra a construção da barragem.
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