«Nesta fase, estão a haver conversas com investidores. Não há assim muita coisa que se vá adiantar agora. Há calendários definidos. Os próximos passos deverão ser a AG da Portugal Telecom, onde se pode aprovar ou não o plano que a operadora propõe. Depois teremos a pronunciação da Autoridade da Concorrência (AdC) relativamente à fusão das redes. Não me parece que se vá passar muito mais que isso», afirma Nuno Vieira, analista do BCP.
Já Pedro Bastos, analista da Título, adianta, «Neste momento, o mercado já voltou a um ritmo quase normal. Espera-se a AG para se decidir algumas coisas. O facto do regulador estar mais em cima deste tema poderá estar a refrear as animosidades de ambas partes, mas o regulador faz apenas o seu papel». E consegue ser mais pessimista, «acho que a operação vai estar em águas de bacalhau por mais alguns meses».
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No entanto, os analistas admitem que, apesar de pouco provável, não é impossível que surja algo de novo até dia 21 de Abril, o dia da AG da PT. «Eu acredito seguramente que até finais de Abril, princípios de Maio não haja nenhuma novidade, a não ser que surja a tão falada contra-OPA, diz Pedro Bastos. E Nuno Vieira reforça, «é sempre possível, mas é pouco provável».
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