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Parlamento Europeu quer medidas para contrariar instabilidade

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Deputados incitam Comissão Europeia a agir

O Parlamento Europeu deverá instar quarta-feira, em Bruxelas, a Comissão Europeia a apresentar rapidamente propostas concretas para proteger as economias dos 27 contra crises no sistema financeiro mundial.

Segundo a «Lusa», os deputados europeus irão debater a resposta da União Europeia à crise do sistema financeiro mundial numa sessão plenária que contará com a presença de Christine Lagarde, ministra da Economia da França, país que assegura na actualidade a presidência dos 27, e de representantes da Comissão Europeia.

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Os deputados ao Parlamento Europeu têm exortado a Comissão Europeia a apresentar, até 30 de Novembro, uma ou mais propostas legislativas abrangendo todos os agentes pertinentes e os operadores no mercado financeiro, incluindo os fundos de retorno absoluto e as participações privadas.

Recorde-se que ao longo das duas últimas semanas diversos bancos, companhias de seguro e mutuantes hipotecários, principalmente no Estados Unidos, abriram falência, recorreram a apoios públicos ou foram nacionalizados a uma velocidade alarmante.

Perceber ponto de situação dos europeus é objectivo

Segundo fonte comunitária, os deputados irão procurar perceber em que medida estão as poupanças, as hipotecas e os investimentos dos europeus seguros.

Há cerca de um ano, durante a presidência portuguesa da UE, pouco depois do início da crise financeira, os 27 lançaram um "roteiro" com o objectivo de melhorarem a transparência e a supervisão do sector financeiro.

Bruxelas deverá assim nas próximas semanas apresentar propostas para regular, por exemplo, a actividade das agências de notação responsáveis pela avaliação a capacidade das instituições de crédito pagarem as suas dívidas e que foram incapazes de detectar a crise actual.

Depois de uma série de fusões, nos últimos anos, entre empresas financeiras de vários Estados-membros há ainda quem defenda maior coordenação da supervisão no sector financeiro que é feita de uma forma muito fragmentada ao nível de cada país.

Os analistas consideram que a crise financeira actual é a mais grave desde a crise da década de 1930.

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