«Seja qual for o indicador de análises (produção, emprego ou exportações) temos assistido nos últimos anos a um forte desinvestimento directo estrangeiro», sublinhou o porta-voz da Apiccaps.
Quanto às empresas nacionais, «por privilegiarem um modelo de negócio diferente, apostarem na migração para segmentos mais elevados de mercado e na capacidade de resposta rápida, designadamente a pequenas encomendas», têm, segundo Fortunato Frederico, conseguido responder «à emergência de novos actores na cena competitiva internacional».
PUB
Apiccaps pede avaliação «serena» da situação da Rohde
A associação admitiu também à «Agência Financeira» que tem vindo a acompanhar a situação vivida na empresa Rohde «com alguma preocupação» dado que a fábrica de Santa Maria da Feira pertence «a uma das maiores empresas do sector, com a particularidade de se tratar de uma multinacional alemã que atravessa graves problemas de natureza económica-financeira».
Sobre a hipótese levantada pelo Governo da fábrica portuguesa vir a ser reestruturada e manter a sua actividade em outros moldes, Fortunato Frederico diz «que é ainda muito cedo para se avançar com qualquer cenário» e que as medida que venham a ser tomadas não devem afectar «os bons valores que colaboram activamente no sector do calçado em Portugal».
PUB