O encerramento da Gestoprata, empresa que alegadamente detinha os terrenos do estádio do Bonfim, é um processo ilícito, acusou hoje o director-geral da Pluripar, que garante que a sua empresa detém ainda os direitos sobre os terrenos do Bonfim, refere a Lusa.
«O pedido de liquidação da Gestoprata foi um acto ilícito de um solicitador que trabalhava para a Pluripar, e que reclamava algumas comissões a que considerava ter direito, mas que, no entendimento da empresa, não lhe eram devidas», disse à agência Lusa Joaquim Peralta, director-geral da Pluripar.
PUB
Alegada dona do Estádio do Bonfim fecha portas
Joaquim Peralta disse ainda que a Pluripar já pediu uma providência cautelar para travar o processo de liquidação da Gestoprata, afirmando também que a empresa do grupo SLN está já também a preparar um processo-crime contra os autores do pedido de liquidação.
«Esse solicitador tinha uma procuração que lhe tinha sido passada apenas para assinar a documentação no âmbito da aquisição de acções da Gestoprata, da Sociedade Agrícola de Rio Frio e da Casa Agrícola Francisco Ribeiro Pratas Garcia, bem como para representar a sociedade que adquiriu essas acções - Sociedade Trasset - nas assembleias gerais de accionistas», acrescentou Joaquim Peralta.
Foi com base numa «utilização abusiva» dessa procuração, sublinhou o responsável, que esse solicitador »e outras pessoas que o acompanharam nesse processo, para além de outros actos ilícitos», pediu a liquidação da Gestoprata.
A Gestoprata, empresa fora do balanço do grupo SLN, que tem sido apontada como detentora dos direitos de superfície do estádio do Vitória de Setúbal, iniciou no final de Março o processo de liquidação, apurou a agência Lusa.
Joaquim Peralta garantiu à agência Lusa que a Gestoprata nunca teve os direitos de superfície do estádio do Bonfim pertencem à Sociedade Ventos de Negócio, detida a 100 por cento pela Pluripar.
PUB