Durante a apresentação do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores, Fernando Serrasqueiro admitiu mesmo a possibilidade de aproveitar as experiências dos utilizadores do novo serviço de apoio para criar legislação de protecção dos consumidores.
«Sabemos que a publicidade ao crédito é extremamente agressiva, apelativa e desresponsabilizante», disse, citado pelo «Jornal de Notícias», lembrando que os consumidores, hoje em dia, não têm apenas o empréstimo do carro e o da habitação, mas «seis ou sete em simultâneo». Segundo estimativas da Comissão Europeia, a dívida das famílias em Portugal deverá representar 70 ou 80% do Produto Interno Bruto.
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O secretário de Estado apelou às instituições de crédito para modificarem as suas práticas, colaborando com o Governo e associações de consumidores, no sentido de informarem melhor os consumidores. No entanto, o governante deixou um aviso o Executivo não abdicará da sua função fiscalizadora, através do Observatório da Publicidade.
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